A Eletromiografia reflete os potenciais de ação das Unidades Motoras em um mesmo instante – observar um padrão temporal e comparar as atividades elétricas dos músculos em um determinado movimento (Carmo, 2003). A Ressonância Magnética é obtida antes e após os exercícios e comparadas para verificar a ativação da musculatura (Price et al, 2003). Ambos os métodos são usados para detectar ativação muscular e não necessariamente estímulos fisiológicos que causam hipertrofia, não servindo para rotular um exercício como “melhor para ganhos de massa muscular” (Gentil, 2014). Ou seja, a Eletromiografia não é uma avaliação eficiente para qualificarmos os exercícios e nem para análise do melhor tratamento. Diversos estímulos importantes para hipertrofia produzem poucos sinais de ativação, como alongamento e as contrações excêntricas. As contrações partindo de posições alongadas, como as obtidas no stiff são comprovadamente mais eficientes em alterações teciduais (Hunter & Faulkner, 1997; Nosaka & Sakamoto, 2001, Gentil, 2014).
O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) recomenda que, o treinamento resistido deve executar todos os exercícios por meio de um gama completa de movimento. Outros estudos também comprovam que a amplitude de movimento é o melhor método para os ganhos de força e consequentemente melhor estímulo fisiológico responsável pelo aumento de massa muscular, potência e perda de gordura comparados aos outros.Os princípios funcionais essenciais da fisioterapia são os ganhos de amplitude de movimento e força, por isso temos que estimular a ação muscular relacionada à lesão com movimentos completos e aumentos gradativos de intensidade. Não perca seu tempo fazendo movimentos limitados e que não irão acrescentar um estímulo necessário às suas atividades diárias ou esportivas, cada sessão de tratamento necessita de um novo estímulo, seja pela repetição, ou pelo aumento de carga pois a amplitude já deve ser considerada máxima possível!
Chega de sentir dor!!!!