Um estudo americano, divulgado recentemente no Globo Esporte (http://goo.gl/Siv52c), avaliou 11 milhões de corredores por 10 anos, apenas 59 deles tiveram paradas cardíacas e 42 morreram, quem sobreviveu, deve a vida à massagem cardíaca, que é uma manobra de ressuscitação, que consegue fazer com que o sangue saia do coração e vá para os órgãos enquanto o coração não está batendo, ela deve ser ininterrupta até a chegada da ambulância com o desfibrilador.
Dr. Fabrício Braga, médico cardiologista, diz que alguns morrem no local ou morrem chegando no hospital justamente por falta deste atendimento, ou atendimento tardio. Segundo ele, é muito mais comum uma pessoa ter uma parada cardíaca trocando um canal com um controle remoto do que correndo numa corrida de rua. Já o cardiologista Dr Leonardo Abrantes, diz que uma pessoa pode ter alterações elétricas que não são detectáveis pela tecnologia que temos hoje em dia. Por segurança os médicos optam por colocar um “desfibrilador” interno, um pequeno aparelho implantado em baixo da pele na região do peitoral, para monitorar a batida do coração, que reconhece arritmias e dispara o choque quando necessário.
Era o sinal para permitir que pessoas voltassem a praticar exercícios, tal como aconteceu com o jogador belga Anthony Van Loo, que colocou um desfibrilador interno e mesmo tendo perdido a consciência e caído no meio de um jogo voltou à consciência graças ao aparelho e segue jogando futebol. Apesar de exemplos como de Anthony a maioria dos médicos são contra a prática de exercícios de alto impacto para quem tem um desfibrilador implantado. O Dr. Leonardo Abrantes diz que é seguro pacientes com desfibrilador interno voltar a praticar exercícios sob certas condições.
De acordo com o estudo de Adams et al (2006), o exercício de resistência na reabilitação cardíaca vai acelerar o retorno dos pacientes aos níveis desejados de atividade diária, melhorando a satisfação do paciente e diminuindo o atrito entre programas de reabilitação cardíaca.
Chega de sentir dor!!!!