Um excelente artigo publicado por Dr Toby O. Smith (2014), fez uma meta-análise comparando as condutas cirúrgicas versus tratamento fisioterapêutico do Ligamento Cruzado Anterior do joelho – LCA.
Foram comparados vários estudos em 20 anos, e verificou-se que a cirurgia obteve uma estabilidade tibiofemoral objetiva, porém os resultados indicam que essa medida não teve impacto na capacidade funcional, sendo subjetivo os relatórios de instabilidade, indicando que o controle muscular e coordenação em pacientes que não se submeteram à cirurgia pode compensar adequadamente para esta perda de integridade do ligamento.
Há uma evidência limitada para sugerir uma superioridade entre o tratamento cirúrgico e não cirúrgico.
As informações sobre o tratamento conservador foram, intervenções na amplitude de movimento e exercícios de fortalecimento, tiveram resultados similares aos procedimentos cirúrgicos.
Nos tratamentos que acompanhei até a alta, todos tiveram 100% de recuperação, inclusive atletas amadores de esportes de alto impacto como corrida, futvôlei, peteca e tênis.
Alguns autores tem sugerido que o risco de desenvolver artrose tibiofemoral após ruptura de LCA depende da integridade do menisco, em um post anterior mostrei estudos que verificaram a capacidade regenerativa do menisco através de sobrecarga mecânica (exercícios de fortalecimento).
A fraqueza muscular é a principal causadora de desgastes e lesões como a artrose entre outras inflamações.
As evidência atuais mostram que o tratamento fisioterapêutico é mais indicado para pessoas com ruptura de LCA, antes da cirurgia ser considerada.
Chega de sentir dor!!!!